terça-feira, 21 de maio de 2013


INSTITUTO ESTRE DE RESPONSABILIDADE SOCIAL  EM PAULÍNIA
No dia 24 de abril, a EE Profª Maria Rita Araújo Costa, realizou uma visita para Paulínia, onde os alunos dos 7ºs ano foram conhecer o Instituto Estre de Responsabilidade Social em Paulínia, que significa Empresa de Saneamento e Tratamento de Resíduos.
Ao chegarmos fomos recebidos pelo guia que nos levou a uma sala de palestra onde falou das cinco etapas da reciclagem: estração, fabricação, vender, consumir e reciclar. A surpresa foi quando ele disse que cada pessoa fabrica 1K de lixo por dia, imagine quantas toneladas de lixo o planeta fabrica? Montanhas... é resposabilidade de todos nós!
Saímos da palestra para uma sala onde tinha uma maquete de uma cidade, toda limpa, organizada muito bem construída, ficamos admirados com o que vimo, como é, e como funciona um aterro sanitário.
O xorume é um líquddo extraído do lixo orgânico, que escorre pelo lençol freático poluindo nossa água, que também produz o gás metano, esse gás é altamente poluente por isso ele é armazenado em tanques ou reservatórios, o xorume é levado a estação de tratamento de água, que após passar por tratamento só é reutilizada par lavar ruas e calçadas sendo imprópria para beber.
Nesta mesma sala o guia nos mostrou três tipos de fotos: a primeira um lixão a céu aberto com pessoas trabalhando sem nenhuma segurança (botas, luvas, mascara) presença de animais que transmitem doenças (ratos, baratas, urubus) a segunda foto um aterro sanitário onde não se via lixo algum, tudo bem limpo sem a presença de pessoas ou animais. A terceira foto uma esteira rolante com pessoas separando os diferentes tipo de lixo (garrafas pet, papelão, latas, etc.) as pessoas estavam usando proteção e roupas adequadas, eram trabalhadores da U.V.R. que significa Unidade de Valorização de Resíduos.
Depois fomos conhecer de perto como é construído um verdadeiro aterro sanitário do tamanho de 80 campos de futebol, em seguida é colocado uma manta bastante flexível, e altamente resistente, você acredita que os coletes a prova de balas é feito com este material? Eu nem imaginava; é essa manta que protege o lençol freático      não deixando poluir nossas águas, junto com a manta são colocados canos para retirar o gás metano que é levado para os tanques.
O lixo é jogado em cima dessa manta e a terra que foi retirada é agora jogada em cima do lixo ocorrendo a decomposição do mesmo e assim não poluindo o meio ambiente.
Passamos pelo flair, que são grandes tubos onde ocorre a queima do gás metano a 1000 Celsius que é 20% a menos poluente, que poderia ser utilizado como energia elétrica, mas as políticas públicas não permite seu uso.
O aterro de Paulínia atende 27 cidades da região metropolitana de Campinas, funcionando 24 horas por dia, recebendo em média 500 caminhões diariamente despejando lixo; desses 500 caminhões apenas 10 é lixo reciclável porque só algumas cidades faz esse tipo de coleta passando pela U.V.R.
Esse aterro tem 13 anos e cada ano de lixo depositado ali deram-no o nome de célula, então 13 células; fiz as contas temos 10 a 12 anos, então deve ter muitas fraldas nossa ali já decomposta pelo tempo.
Ficamos impressionados com a poderosa tiranossauro, uma máquina poderosíssima que tritura toneladas de lixo em pouco tempo e metade desse lixo se transforma em combustível industrial. São apenas  50 dessas no mundo todo, a de Paulínia é a 1ª da América Latina, seu custo é altíssimo e fabricada na Finlândia.
O lixo que passa pela tiranossauro passa por 4 processos, ela separa zinco, mercúrio, cobre, chumbo, madeiras, etc.
O Instituto Estre é dividido em quatro áreas:
1.      Educação ambiental – oficinas pedagógicas
2.      Conhecimento e pesquisa entre educadores e especialistas
3.      Apoio e reflorestamento urbanos
4.      Inclusão social: apoio  a cooperativa  de reciclagem e comunidades vizinhas!
Professoras: Inês Mantovani e Márcia Nascimento.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Visita ao Museu de Piracicaba

Visita Aos dias 23 de abril de 2013, os alunos da 8ª série (A) da unidade escolar - E. E. Professora Maria Rita Costa Araújo - participaram do projeto “LUGARES DE APRENDER: A ESCOLA SAI DA ESCOLA”, com objetivo de proporcionar aos educandos e educadores uma formação cultural diversificada além da sala de aula. Os alunos fizeram uma interessante visita, ao Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, localizado na cidade de Piracicaba – SP. Os professores Rodrigo Felix (geografia) e Rosemary (história) acompanharam os alunos a essa visita.

No dia anterior ao passeio à professora Rosemary, deu orientação sobre a visita ao museu, mostrou algumas imagens e vídeos do local pedindo a atenção dos alunos para as obras de artistas piracicabanos ali expostos, salientando os estilos da pintura, da arquitetura, e de outras obras.

Ao chegarmos, nos dirigimos para o auditório, acompanhados por três educadores do museu, esses promoveram a observação dos objetos e incentivaram a percepção do conjunto expositivo e do discurso museológico com linguagem adequada à vivência dos visitantes, os alunos puderam conhecer o moderno conceito de museu, que deixou de ser uma coleção de peças antigas para tornar-se uma memória sistematizada e disponível para interação. Além disso, os alunos fizeram uma pesquisa preliminar sobre o personagem tema do Museu, para perceber a sua importância na política nacional (Prudente de Moraes foi um dos fundadores do Partido Republicano Paulista, o PRP, a mais forte agremiação política entre 1870 e 1930).

A antiga residência do Primeiro Presidente da República é atualmente o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, passou por recuperação da estrutura física e por uma nova reestruturação museográfica e museológica contemplando a vida pública, política e privada de Prudente de Moraes e a História de Piracicaba retratando importantes fases do município, sua formação, mudanças econômicas e sociais decorrentes do grande desenvolvimento da lavoura e da indústria.

O acervo é eclético reunindo objetos e mobiliários que pertenceram a importantes figuras piracicabanas entre elas Prudente de Moraes, Luiz de Queiroz, João Sampaio, Barões de Serra Negra e de Rezende, Sud Mennucci, Cobrinha, Fabiano Lozano. Há também grandes obras de artistas plásticos piracicabanos e um variado acervo iconográfico e textual.

Concluída a visitação, os alunos elaboraram um pequeno relatório sobre o que viram e responderam questões que relacionam o que foi exposto no museu com conteúdos trabalhados em sala de aula. Contam que aprenderam muitas coisas interessantes durante a visita. Entre elas, que Antônio Corrêa Barbosa, fundador de Piracicaba, era devoto de Santo Antônio, razão pela qual o Santo tornou-se o padroeiro da cidade. Empolgados pela visita relatam: “Vimos o escritório de Prudente de Moraes com móveis e documentos antigos, entre eles, armas e jornais. Lá, há quadros com os primeiros habitantes da cidade e um recipiente de cerâmica (igaçaba) onde os índios eram enterrados em posição de feto. Em outra sala, vimos correntes e algemas com sinos usadas nos escravos. Os sinos eram para controlar a movimentação deles. Gostamos também de ver alguns objetos indígenas.” Geovana gostou muito de ver os telefones antigos e conta que aprendeu que as ligações antigamente eram feitas por intermédio de uma telefonista. Ellen gostou muito do jardim do museu, e de saber que as jabuticabeiras eram irrigadas por meio de garrafas cheias de água. Matheus diz que várias coisas despertaram o seu interesse, dentre elas, uma bicicleta motorizada, o jornal “A Gazeta” antigo e o jardim. Já José ficou impressionado por ter visto alguns instrumentos médicos usados naquela época, como o fórceps, seringas que não eram descartáveis.